21 de dez. de 2012

Algo em comum

Começamos brincando,
falando, cantando,
uma espécie de carinho de infância,
um carrossel a rodopiar,
uma canção de ninar...

Em meio aos sonhos e devaneios,
no tilintar  do coração,
nos aproximamos, nos encontramos,
no jogo da vida, no faz conta
que conta estórias de fadas,
contos e encantos por nada.

Devagar nossas almas se tocam,
se sentem e se reconhecem,
se pegam , se entrelaçam,
se cheiram e enlouquecem
no espaço do mundo,
no vão da brisa que toca,
as mãos e o corpo se enrosca...

Ai quem me dera fazer valer,
transpassar a barreira do além,
pois da brincadeira pudemos ver,
sentir um sentimento feroz,
respiração acelera e para
porque há muito em comum em nós.
(Ligia)


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